Boa noite! Postando mais algumas anotações sobre gramática: Evanildo Bechara sobre períodos, orações, coordenação e subordinação.
Mas antes, um trecho de uma entrevista do mesmo:
VM – Na sua opinião, no Brasil de hoje, vale a pena ser professor?
EB – Ser professor vale a pena em todos os momentos de uma sociedade. Só lamentamos é que a sociedade e os seus representantes nas posições de comando não tenham tentado executar uma política de educação que estimule a colaboração de mais jovens, preparados e estimulados ao exercício do magistério. Todavia, a sociedade caminha por uma trilha tão perigosa hoje em dia que a pouco e pouco se vai convencendo de que só pela educação, no sentido amplo da palavra, encontrará uma saída honrosa e um futuro promissor.
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Espero que sirva para a turma estudante de Letras ou outros.
Abraço!
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Período: 1) simples: “Encerra uma declaração” – Ex.: Ontem fomo ao cinema.
2) composto: “Encerra duas ou mais orações” – Ex.: Ontem fomos ao cinema, mas hoje apresentamos todos os deveres de casa.
2) composto: “Encerra duas ou mais orações” – Ex.: Ontem fomos ao cinema, mas hoje apresentamos todos os deveres de casa.
Orações: “se caracterizam pelo seu sentido ou pela sua forma.” O sentido, aqui, depende de sentido completo, enquanto forma corresponde à oração dividida em “sujeito x predicado” (grifo meu).
Ex.: Começaram a aulas (1 oração)
Desejo que as aulas comecem (2 orações)
“se Desejo não tem sentido completo, apresenta sujeito e predicado”.
Ex.: Começaram a aulas (1 oração)
Desejo que as aulas comecem (2 orações)
“se Desejo não tem sentido completo, apresenta sujeito e predicado”.
Orações independentes e dependentes.
As independentes são as de sentido completo. Ex.: Saímos cedo e voltamos na hora marcada.
As dependentes são as estruturadas pela forma. Ex.: Espero que sejas feliz.
As dependentes são as estruturadas pela forma. Ex.: Espero que sejas feliz.
Sintaticamente, “Independente é a oração que não exerce a função sintática de outra a que se liga” e “Dependente é a oração que exerce a função sintática de outra a que se liga e vale por um termo sintático que tem como núcleo um substantivo, adjetivo ou advérbio”.
Classificação das orações quanto à ligação: conectivas e justapostas.
Conectivas são as que se “prendem” às anteriores por certas palavras que indicam ligação, ou seja, as conjunções e os pronomes relativos.
Ex.: “As flores e as mulheres enfeitam e guarnecem a terra” (Marquês de Maricá).
“A experiência que não dói pouco aproveita” (id.)
“A experiência que não dói pouco aproveita” (id.)
As conjunções (coordenativas ou subordinativas) podem passar expressivas ideias de: 1) simplicidade, 2) ênfase ou 3) correlação. Vejamos:
1) Conjunção coordenativa:“Estuda ou brincas”.
2) Idem, mas enfaticamente:“Ou estuda ou brincas”.
3) Oração subordinada adverbial: “Ele é tão inteligente quanto o pai”.
2) Idem, mas enfaticamente:“Ou estuda ou brincas”.
3) Oração subordinada adverbial: “Ele é tão inteligente quanto o pai”.
Tipos de orações independentes: coordenadas e intercaladas.
Coordenadas: “(…) série sintaticamente equivalente ligadas por conjunção coordenativa ou mera justaposição (coordenadas assindéticas)¹”.
Intercaladas: “são aquelas que, não pertencendo propriamente a sequência lógica das orações do período, aí aparecem como elemento adicional que o falante julga ser esclarecedor”.
Tipos de orações dependentes: subordinadas.
Sempre exerce uma função sintática de uma oração principal.
Substantivas
São estas: subjetivas, objetivas diretas, objetivas indiretas, apositivas, completivas nominais e predicativas.
São estas: subjetivas, objetivas diretas, objetivas indiretas, apositivas, completivas nominais e predicativas.
Conectivas e justapostas
A primeira vem ligada por conjunção. A segunda, as justapostas.
A primeira vem ligada por conjunção. A segunda, as justapostas.
Obs.: Aí aparecem as conjunções integrantes, estas ligadas à oração principal. São: que (nas declarações de certeza) e se (nas de incerteza). Há casos específicos de as conjunções gerarem casos pleonásticos ou se omitirem. Veja as exemplificações, respectivamente:
“O meu amor me disse ontem que eu que andava coradinha” (Mil Trovas, ed. A. de Campos e A. de Oliveira) ou
“Antes Deus quer que se perdoe um mau, que (quer que) um bom padeça” (Antonio Ferreira)
Adjetivas
“Podem ser restritivas ou explicativas conforme sua missão no período”.
“Podem ser restritivas ou explicativas conforme sua missão no período”.
Subordinação concorrente: oração equipolente. Subordinação decorrente: mais de uma oração principal.
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