sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O infausto prefeito, a bela cidade

Boa tarde!

Depois e longa data sem um único post (também são raras as visitas, e o blogue mais utilizados para fins didáticos), retorno dando meus parabéns à querida princesinha da serra, Valença-RJ.

Aniversário de 188 anos, que glória!


 É uma pena que o prefeito desta cidade, Vicente guedes, seja tão infeliz e hipócrita que não preparou nenhum evento festivo à altura. Não desmerecendo os artistas que cá vieram, como o Guilhermes Arantes Pelo contrário, que bom que vieram. Mas, só estas atrações não atraíram o turismo para a cidade. Vassouras, que também fez aniversário, atraiu e atrairá muito mais nesta data festiva.
Por fala em prefeito, ele é tão nefasto que nem as caras no 7 de setembro e no evento de aniversário ele deu.

Pobre Valença, viva Valença!

domingo, 17 de julho de 2011

Café, spray de pimenta e outras histórias: parte I


Notícia sobre a greve dos professores da rede estadual


Nesta terça-feira, dia 12 de julho, eu e outros professores fomos à assembléia do SEPE-RJ, em frente à sede da ALERJ. Professores valorosos e competentes da nossa cidade, como Alexandre, Gilson, Sanger e Rafael Monteiro estiveram presentes na reunião. Após a assembléia, os professores da rede estadual fizeram um “ato-surpresa”, ocupando o hall da SEEDUC. Contrariamente a certas notas maldosas que saíram por parte de uma vertente da imprensa, os professores não agiram com violência, e os fatos ocorridos dentro da secretaria foram resultados de brigas isoladas, não fazendo parte, portanto, da ação dos professores. O intuito foi promover uma reunião com o secretário, Risolia, para assim poder prever uma resolução ao nosso caso. Lutamos, junto ao SEPE, por melhorias salariais, revisão de plano de metas, valorização do corpo administrativo, entre outras causas (cf. SEPE). Em Valença, os profissionais ainda estão movimentando-se e articulando novas assembléias. A população precisa tomar ciência de que toda a demora nas negociações, que prejudica aos alunos, deve-se à membros do governo, pois os professores estão assim se manifestando a fim de serem efetivamente ouvidos, com seriedade.

Por Rafael Rochê, professor no Instituto.

Terra de Gigantes


A história da humanidade é marcada por grandes feitos. O homem, como ser histórico, promove desenvolvimento e sonhos.

Eis alguns conceitos:

Desenvolvimento: é um processo dinâmico de melhoria, que implica uma mudança, uma evolução, crescimento e avanço. Pode, além de diversos modos, ser sustentável.

Sonho: O sonho é, para a ciência, uma experiência de imaginação do inconsciente durante nosso período de sono.

Homem: Um homem é um ser humano, animal bípede, da ordem dos primatas e pertencentes à subespécie Homo sapiens sapiens.

O homo sapiens sapiens, além de bípede, e da ordem dos primatas, é dotado de inteligência, padronizada e classificada pelo homem por QI.

QI é abreviação para Quociente de inteligência e corresponde a uma medida matemática obtida por meio de testes desenvolvidos para avaliar as capacidades cognitivas (inteligência) de um sujeito, em comparação a seu grupo etário. A medida do QI é normalizada para que o seu valor médio seja de 100 e que tenha um determinado desvio-padrão, como 15, por exemplo.

O QI de um homem mediano é entre 90 – 109.

A inteligência se desenvolve com estudo. Um ser humano, da ordem dos primatas, muito estudado e inteligente, é consequentemente muito admirável. Um modelo fidedigno deste tipo de homem é o professor.

Professor é um ser humano, bípede e teoricamente inteligente, da ordem dos primatas, que ensina uma ciência, arte, técnica ou outro conhecimento. É o mesmo também que antigamente costumava receber frutas como presentes.

Um mesmo ser humano mediano que tenha QI mediano ou mais, que esteja envolvido com história, desenvolvimento, sonhos, ciência, arte e técnica, da mesma forma pode perfeitamente arrumar um trabalho, podendo logo assim dizer-se trabalhador.

Trabalhador é adjetivo no gênero masculino, proveniente da raiz latina “Tripalium”, e significa: Aquele que ama o trabalho; ativo, diligente, laborioso. Pessoa que trabalha; empregado, operário.

O trabalhador gera trabalho, que por sua vez gera benefícios aos humanos, desde que trabalhem então.

Se trabalham, os humanos têm benefícios, se não trabalham, portanto, não os têm. Ao contrário, têm malefícios. A ociosidade gera desemprego, violência, mortes etc. Como diz o ditado: “Mente vazia é oficina do Diabo”.

Para não ficarem na ociosidade, os humanos trabalhadores, da ordem dos primatas, precisam de benefícios. Se não os têm, buscam-lhe. E isto é alcançado através da greve.

Greve é a cessação coletiva e voluntária do trabalho realizada por trabalhadores com o propósito de obter benefícios, como aumento de salário, melhoria de condições de trabalho ou direitos trabalhistas, ou para evitar a perda de benefícios.

A greve normalmente é organizada por sindicatos, e não raro, envolve a política.

Sindicato é uma agremiação fundada para a defesa comum dos interesses de seus aderentes e política é conceituada como arte ou ciência da organização, direção e administração de Estados ou nações.

Uma nação, por sua vez, é representada através de um elemento em comum: uma bandeira.

Bandeira é um tecido feito de pano, costurado por humanos da ordem dos primatas, inteligentes e trabalhadores, e aquela, por sua vez, define classicamente o símbolo representativo de um estado soberano, país, município, intendência, província, organização, sociedade, clã, coroa, reino, ou seja, de todo ente constituído classificado por nação.

O ser bípede, humano, da ordem dos primatas, inteligível, dotado dos dons da costura ou não, sindicalista, trabalhador/operário, grevista, que faz parte de uma nação, e ainda dotado de discernimento, nos faz lembrar da bandeira que carrega, e das lutas. Assim, a bandeira sempre será relacionada e representada através de uma cor: a vermelha.

Vermelho é a cor do sangue. O ser humano a percebe devido a suas células nervosas que a traduzem ou convertem-no em estímulos elétricos, processo que resulta na visão.

Vermelho e Bandeira nos dão uma visão das tantas lutas e greves que já aconteceram na história. O vermelho também nos lembra a cor da pimenta.

Pimenta, de nome científico “pseudocaryophyllus”,  é o nome comum dado a várias plantas, seus frutos e condimentos deles obtidos, de sabor geralmente picante. Ela não possui QI, por não ser humano, nem é da ordem dos primatas, porém pode vir a ser usada por estes primatas, na forma de temperos, ou ainda, em forma de spray, por humanos policiais trabalhadores contra humanos professores também trabalhadores. Mas tudo poderia ser evitado, se a ordem não viesse a mando de políticos não-trabalhadores.

O homem inteligente, que é histórico, desenvolve-se, é trabalhador, organiza-se, protesta, costura bandeiras, possui células nervosas, pode ainda, usar desta pimenta, como já foi dito, para fazer quitutes. Um deles pode ser o bolinho de queijo apimentado.

Além de levar ½ xícara de chá de pimenta-do-reino, o bolinho leva também a mesma quantidade de queijo parmesão e prato, ralados. Parece ser uma delícia! Mas perigoso para os humanos com hemorroidas. (Eis o frame do vermelho novamente, mas voltemos ao queijo!).

Estes maravilhosos bolinhos de queijo, feito por humanos, seriam, indubitavelmente, muito apreciados também pelo grupo dos roedores.

Os roedores, do latim científicoRodentia”, constituem a mais numerosa ordem de mamíferos com placenta, contendo mais de 2000 espécies, o que corresponde a cerca de 40% das espécies da classe dos mamíferos.
Então, ambos, humanos e roedores, são mamíferos, mas ambos não são bípedes, nem da ordem dos primatas, só os humanos assim os sendo.

Dentre um grupo gracioso de roedores estão os preás. Recordei-me deles devido ao livro “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos, humano inteligente. Voltando aos preás, por diversas vezes são eles chamados de bichinhos fofinhos, ou porquinhos da índia, mas com nome científico de “Cavia aperea”, apresentam também algumas semelhanças e diferenças em relação aos humanos: apesar de serem mamíferos, não são bípedes ou da ordem dos primatas, não possuem o QI de humanos e não fazem greve, tampouco bandeiras. Mas são altamente domesticáveis. (como os humanos)

No entanto, o que nos difere de um “Rodentia” do tipo “Cavia aperea”, é fundamentalmente, a nossa capacidade de raciocínio.

O Raciocínio (ou raciocinar) é uma operação lógica discursiva e mental.

Na vida, para discursarmos, precisamos de argumentos, pois em tudo há intencionalidade (a mesma dos homens inteligentes envolvidos com política, mas que nem sempre, ou quase nunca trazem benefício para o povo, e este é geralmente taxado com QI bem abaixo daqueles). Então, do raciocínio, temos a máxima: “-Penso, logo existo!”, de Descartes, outro humano inteligente. E se o humano existe, o humano pensa, mas isto hipoteticamente.

Ao passo que pensa, o mesmo humano que é da ordem dos primatas, costura ou faz bolinhos de queijo é perfeitamente capaz de formular uma tese.

Tese é uma proposição intelectual. Hoje é principalmente o trabalho acadêmico que apresenta o resultado de investigação complexa e aprofundada sobre tema mais ou menos amplo, com abordagem teórica definida. Seres humanos podem elaborar este tipo de tese, mas precisam ser acadêmicos, cursando faculdades, apesar disto não provar suas inteligências. Mas falamos aqui de tese como idéia tão-somente.

Na dissertação argumentativa mais formal, o desenvolvimento apresenta uma subdivisão, contrária à tese, que é a anti-tese, ou Antítese, na qual se refutam possíveis contra-argumentos que possam contrariar certa tese ou as provas dela. Assim, são as teses contrárias.

Contrariedade é um substantivo primitivo e feminino que significa “oposição entre duas coisas.”. Logo, Sempre que houver contrariedade, haverá discordância entre humanos. Um diz uma coisa, e o outro tem o direito de não concordar, por achar INJUSTO.

Por fim, os humanos, independentemente de serem bípedes, inteligentes, costureiros, nativos, históricos, grevistas, operários, científicos, artistas, técnicos, teóricos, professores, policiais ou políticos, merecem respeito. Pois, esse é o tipo de palavra que não necessita de definição, e que todos devem saber utilizá-la durante suas vidas, sua história. Além de olharmos os humanos com respeito (e também os preás, claro!), devemos saber respeitar aqueles que lutam pelo que acreditam, e nas palavras de Ruy Barbosa, outro humano inteligente: “Maior que a tristeza de não ter vencido é a vergonha de não ter tentado”.



Por Rafael Rochê

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Os frames

Postagem tardia e breve acerca de um tema da Análise Textual: os frames.

Do inglês "quadro", é entendido como conjunto de palavras que pertencem a um mesmo campo semântico, de forma a tornar um texto coerente. Exemplo: Ambulância, hospital, enfermeiros, médicos e injeção estão num mesmo campo de significados, mas porta ou macaco já não fazem parte deste contexto.


Minha crítica de hoje fica por conta do descaso do poder público Estadual para com os professores do Estado do RJ. Vai aí um frame crítico:


"EDUCAÇÃO, DESCASO, ESTADO, PROFESSORES, LUTAS, GREVE, MELHORIAS".


Um abraço aos meus alunos e espero que entendam meu lado, pois afinal, também luto por vocês ao estar de greve. (Viva a democracia verdadeira para a escolha do currículo!!!)

domingo, 12 de junho de 2011

A questão do acento em nomes próprios

A lei protege os nomes como são registrados, independente de "erros" vigentes de ortografia e acentuação. Então não se preocupem se seus nomes estiverem dessa forma.

Há o caso de "Luíza", sob dois aspetos: com "s" ou com "z", com ou sem acento. Perceba: se quiser deixar o nome de acordo com a norma ortográfica vigorante (precisamente a de 1º de janeiro de 2009), pensaremos sempre na questão fonológica, em primeiro lugar. Luíza, com "z" tem acento, pois "i" e "u" tônicos que formam hiato com a vogal anterior, acentua-se. Pense em palavras como "ju-í-za". Mas também Luísa, com "s" deveria-se ter acento.

No masculino já não poderíamos acentuar só o Luiz, com "z", pois o "i" acompanhado com "z" não acentua.

À propósito, minha afilhada se chama Ana Luíza, um beijão para ela e que seja bem-vinda à vida!

Anedota: Acentudada discussão

"-Nome e cpf, por favor!" - disse a atendente.
"-Não trouxe RG, só cpf. Nome: Luís César Correa." - eu disse.
"- Mas acentuo o "i" do seu nome?"
"-Como assim?"
"-Preciso por o acento em seu nome, é Luis com acento ou sem acento?"
"-Faz diferença?"
"-Faz..."

*Pausa dramática*

"-Com acento! E vejamos..."
"-Com "s" ou com "z"?"
"-O quê?"
"-O Luis. Pode ser com "s", ou Luiz, com "z"."
"-Ai, ai...é com "s", põe lá!"

*Pausa dramática*


"-Ok! E o sobrenome?"
"-Que tem? É esse mesmo que falei..."
"-Mas Correa tem acento circunflexo no "rrê", ou não?"
"-E é pra ter? O meu nunca teve..."
"-É que não lembro a regra de acento dessa palavra, me parece que tem sim..."
"-Mas é claro que não tem, oras! Se eu tô dizendo que não tem! E a regra tá certa: palavra paroxítona terminada em "a" não acentua" Satisfeita?"

*Pausa dramática*


"-Calma, senhor, quero lembrar-lhe que quero somente ajudar! Desacato à funcionário público é crime..."
"-Tá bom, senhora. Vamos com isso e me desculpe de toda forma. Tô doido pra almoçar, já é meio dia!"
"-Tudo bem. Estou indo devagar para não deixar erros. Não pode ter erros aqui."
"-Vai, vai..."


*Pausa dramática*



"-Ok! Bem, mas eu disse Nome e cpf..."
"-Ah, sim, vou pegar o cpf aqui no bolso e..."
"-Ah!"
"Hã?!"
"-Preciso saber como escrever o Cezar. Acho que é com "z", mas diga..."
"-Não, poxa, é com "s"."
"-Ahhhh!"
"- Bêêê..." - pensei, mas quis muito dizer.
"- Certo."
"-Certo!, vou pegar o..."
"-Ihhhh!"
"-Ihhh o quê, dona?"
"-Agora não sei se tem acento no Cesar."
"-Deixa sem mesmo, poxa!"
"-Mas não pode estar errado do documento, hein!"
"-Creeeedo! Então põe essa droga de acento, que tem!"
"-Ah tá. Obrigado, mas vê lá, olha o desacato..."
"-Tô ofendendo não, mas você também tá bem irritante, oras! Quero ir embora"
"-Se tiver com pressa faz depois, senhor, com calma."
"-Quem disse que não tô calmo? Vá lá, espero, já tô aqui..."
"-Tá. Então tem acento, né?"

*Pausa dramatisíssima*



"-Siiiiiiimmmmmmmm..."
"-Ok! Vejamos...senhor Luís César Correa, agora vou precisar do seu cpf."
"- Tá aqui no bolso e..."

*A pausa mais dramática, quase letal*

"-Não..."

"-Não o quê, senhor?"
"-Não trouxe o cpf !"
"-Não sabe de cabeça?"
"-Não lembro. O que faço?"
"-Ah, então você volta depois com mais calma, e traz seu cpf e RG..."
"-AAAAAAiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!"

*fuga dramática*

"-Esse "ai" eu sei que é sem acento, senão seria "aí", de lugar!!! Ouviiiiiiiu? Já foi..."

*fim dramático*

sábado, 9 de abril de 2011

Radical "Ced"

A palavra cédula, parece, mas não vem do radical latino "ced-". Vem de schèdula, também do latim.

Fonte: Origem da palavra cédula

Já o "ced-", vamos descobrir aqui:

http://origemdapalavra.com.br/palavras/ceder/

Abraços!

Dia triste

Veja o absurdo que saiu no site da uol:

O UOL Notícias conversou com o suposto amigo, que aqui será identificado como G.S.. Ele afirmou que também foi aluno da escola Tasso da Silveira e que conhecera Wellington em um templo das Testemunhas de Jeová, há cerca de quatro anos. Segundo o rapaz, que é mais velho do que o atirador, eles rapidamente se identificaram pela devoção religiosa e pelo fato de ambos terem sofrido bullying durante os anos nos quais estudaram na unidade educacional.

G.S. afirma que a pressão religiosa foi fundamental para a construção da personalidade criminosa de Oliveira. Ele diz que não esperava que o amigo fosse capaz de invadir uma escola e disparar contra crianças, mas afirma que chegou a suspeitar que Oliveira pudesse cometer algum crime, já que formulava ideias terroristas.


O amigo de Oliveira também chegou a insinuar uma espécie de "justiça" em relação aos seguidores das Testemunhas de Jeová, dando a entender que o massacre em Realengo seria uma resposta "àqueles que se colocam acima de Deus".



Fonte:http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/04/09/policia-vai-apurar-declaracoes-de-suposto-melhor-amigo-que-revela-detalhes-do-passado-religioso-de-atirador-do-rio.jhtm

Que absurdo!!!!

Primeiramente, de um site tão respeitado, em abordar a matéria do jeito que fez. Parece que o editorial pretende que o perfil do maluco que matou aquelas crianças lá em Realengo seja explicado pelo fanatismo religiosa, que nada tem a ver com os Testemunhas de Jeová!!!

Em segundo lugar, o tal amigo do atirador também me parece ser tão ou mais louco que o próprio amigo. Caluniando a seita e as outras religiões, como a evangélica também. Ele diz que as mortes são questão de justiça, mas se fosse do salão mesmo, saberia: "Não matarás" Deuteronômio 5:17. E ainda dizer que os testemunhas de Jeová se acham acima de Deus, mas lembrem-se: "E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo." Lc 10:27.

Eu não sou do salão, porém sei que eles são muito corretos e seguem a Bíblia desta maneira. Meus sentimentos às famílias que sofrem neste momento...


"E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também a seu irmão." 1 João 4:21

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Itaú, Itaguaí e demais oxítonas terminadas em "i" e "u"

Gente, lá vai uma explicação muito boa sobre o fato da acentuação de "i" e "u" nas palavras oxítonas, já que estas não se acentuariam, porém a diferença está nas que formam hiato. Veja:


É diferente para as palavras que têm hiato, isto é, as vogais são separadas em sílabas diferentes, como:
Itaú = I-ta-ú     baú = ba-ú       Camboriú = Cam-bo-ri-ú
Para a vogal  - I - também há essa explicação:
a) oxítonas em i
saci                             Birigui                         sagui
 b) hiatos
açaí                             Catuaí                          caí (tempo pretérito perfeito, do verbo cair)
Piauí                            daí           



Fonte: http://www.guiaassis.com.br/index.php/diva-lea/item/1083-ita%C3%BA-tem-acento-na-letra-u-e-itu-cidade-n%C3%A3o-tem-por-qu%C3%AA?.html

Bom final de semana!

terça-feira, 29 de março de 2011

Dicionário Esdrúxulo

Boa tarde, galerinha!

Estou enviando o significado das palavras do teste de português, que vocês não sabiam. Quem sabe um não seja útil algum dia...    XD



Algumas palavras vistas admitem dupla prosódia, ou seja, a sílaba tônica pode variar, e pode levar ou não o acento gráfico.


quarta-feira, 23 de março de 2011

Calendário de Avaliações

Teste:  04/04/11 (1002)
           07/04/11 (1001)

Matéria: Acetuação e Funções da linguagem.


Data da prova do livro Capitães da Areia: 19/04/11.

Data da prova do bimestre: 08/04 e recuperação em 15/04.

Entrega dos trabalhos de Literatura: 07/04.

Origem das palavras

Leonardo da 1002, aqui vai, para você e quem desejar saber, a origem da palavra ginecologista.



O sufixo -ista indica, no português, quem trabalha. Então, é "quem trabalha com a mulher não-grávida, ou seja o médico responsável por esta especialidade".
Agora, quanto ao prefixo "nati", que indica no latim "natus" que quer dizer "nascido", temos uma palavra em nossos textos constitucionais, que é só por curiosidade vocês saberem: natimorto (palavra esta que me ocorreu com a observação do Rodrigo, também da 1002). Veja o significado da palavra:

Correções

Sobre o exercício da folha, do dia 22/03.

No nº 22, temos o gabarito:

1. Diariamente (pois é advérbio de tempo);
2. Eternamente (idem);
3. Semanalmente (idem);
4. Antigamente (idem).


No nº 23:

1. Letra "e";
2. Letra "c";
3. Letra "c";
4. Letra "b" (E NÃO C!!!); [VER NOTA*]
5. Letra "d";
6. Letra "d" **

* O termo anatomia origina-se do grego (ana: em partes; temnein: cortar, incisar). Significa separar ou isolar naturalmente as estruturas das várias regiões do corpo para estudo pelo método de dissecação. É empregado para designar o ramo da ciência que se ocupa do estudo da morfologia, da estrutura e da arquitetura do corpo humano.

A dissecção na área da anatomia humana é o ato de explorar o corpo humano, ou seja através de cortes possibilitar a visualização anatômica dos órgãos e regiões que existem no corpo humano e assim possibilitar o seu estudo.

Fontes (wikipédia e site artmeds - Waldemar de Freitas).


**Os significados estavam invertidos somente:

gnósis = conhecimento. Ex.: diagnóstico, agnóstico.

estesis = sensação. Ex.: anestesia, sinestesia e estética.

Fontes (sites Brazilian português e Certo ou Errado, da uol).

sexta-feira, 18 de março de 2011

Quem vai ficar com Sinérese?

Não, não é nome de uma dama de filme de comédia tampouco seria sua equivalente, a Diérese, uma musa de um Da Vinci, Monalisa, ou uma Gioconda. São sim, a Sinérese e a Diérese, fenômenos ocorridos nos encontros vocálicos, respectivamente nos hiatos e ditongos, onde estes assumem novo valor: hiato vira ditongo, e vice-versa.

Um exemplo de Sinérese: su -a -ve > sua-ve . (vogal vira semivogal, ou seja, hiato vira ditongo);

Um exemplo de Diérese: trai-ção > tra-i-ção (semivogal vira vogal, ou seja, ditongo vira hiato).


No nome Luisa/Luiza, temos um caso de diérese, pois temos "Lui-sa" (ditongo crescente), que torna-se "Lu-i-za" (hiato). Ocorre ainda a mudança de grafia, que gera estas variantes, grafado com "s" e com "z", respectivamente, pois, depois de ditongo crescente escreve-se com "s".

sexta-feira, 11 de março de 2011

Pérolas jurídicas

Recebi por e-mail e achei divertidíssimo. Leiam:


Estas são piadas retiradas do livro 'Desordem no tribunal'. São coisas que as pessoas realmente disseram, e que foram transcritas textualmente pelos taquígrafos, que tiveram que permanecer calmos enquanto estes diálogos realmente aconteciam à sua frente.
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Advogado : Qual é a data do seu aniversário?
Testemunha: 15 de julho.
Advogado : Que ano?
Testemunha: Todo ano.
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Advogado : Essa doença, a miastenia gravis, afeta sua memória?
Testemunha: Sim.
Advogado : E de que modo ela afeta sua memória?
Testemunha: Eu esqueço das coisas.
Advogado : Você esquece... Pode nos dar um exemplo de algo que você tenha esquecido ?
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Advogado : Que idade tem seu filho?
Testemunha: 38 ou 35, não me lembro.
Advogado : Há quanto tempo ele mora com você?
Testemunha: Há 45 anos.
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Advogado : Qual foi a primeira coisa que seu marido disse quando acordou aquela manhã?
Testemunha: Ele disse, 'Onde estou, Bete?'
Advogado : E por que você se aborreceu?
Testemunha: Meu nome é Célia..
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Advogado : Seu filho mais novo, o de 20 anos...
Testemunha: Sim.
Advogado : Que idade ele tem?
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Advogado : Sobre esta foto sua... o senhor estava presente quando ela foi tirada?
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Advogado : Então, a data de concepção do seu bebê foi 08 de agosto?
Testemunha: Sim, foi.
Advogado : E o que você estava fazendo nesse dia?
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Advogado : Ela tinha 3 filhos, certo?
Testemunha: Certo.
Advogado : Quantos meninos?
Testemunha: Nenhum
Advogado : E quantas eram meninas?
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Advogado : Sr. Marcos, por que acabou seu primeiro casamento?
Testemunha: Por morte do cônjuge..
Advogado : E por morte de que cônjuge ele acabou?
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Advogado : Poderia descrever o suspeito?
Testemunha: Ele tinha estatura mediana e usava barba.
Advogado : E era um homem ou uma mulher?
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Advogado : Doutor, quantas autópsias o senhor já realizou em pessoas mortas?
Testemunha: Todas as autópsias que fiz foram em pessoas mortas...
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Advogado : Aqui na corte, para cada pergunta que eu lhe fizer, sua resposta deve ser oral, Ok? Que escola você freqüenta?
Testemunha: Oral.
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Advogado : Doutor, o senhor se lembra da hora em que começou a examinar o corpo da vitima?
Testemunha: Sim, a autópsia começou às 20:30 h.
Advogado : E o sr. Décio já estava morto a essa hora?
Testemunha: Não... Ele estava sentado na maca, se perguntando porque eu estava fazendo aquela autópsia nele.
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                ******* Essa é a melhor ********
Advogado : Doutor, antes de fazer a autópsia, o senhor checou o pulso da  vítima?
Testemunha: Não.
Advogado : O senhor checou a pressão arterial?
Testemunha: Não.
Advogado : O senhor checou a respiração?
Testemunha: Não.
Advogado : Então, possível que a vítima estivesse viva quando a autópsia começou?
Testemunha: Não.
Advogado : Como o senhor pode ter essa certeza?
Testemunha: Porque o cérebro do paciente estava num jarro sobre a mesa.
Advogado : Mas ele poderia estar vivo mesmo assim?
Testemunha: Sim, é possível que ele estivesse vivo e cursando Direito em algum lugar !!!

sexta-feira, 4 de março de 2011

Humor: 10 coisas que o professor não deve fazer em sala de aula

Boa tarde!

Bom carnaval a todos e ótima semana! Curtam um vídeo do youtube (sinceramente algumas coisas ali dão vontade de fazer).


Flw turminha!

quarta-feira, 2 de março de 2011

Alguns aspectos da trilogia de Édipo

A tragédia foi um gênero muito importante na sociedade grega, pena hoje em dia não ser tão popular como outrora (também já há muitas tragédias reais que substituem). Notável é saber que a trilogia de Sófocles (496 a.C.) colaborou muito menos para o imaginário literário da época que os padrões éticos e morais dessa sociedade. Temas como incesto, castigos divinos, homicídios, guerras, honrarias, todos debatidos de maneira a colocar homens e deuses num contraste de oposições fatais, ou seja, havia um conflito irremediável entre estes, do qual os primeiros sairiam inevitavelmente destruídos. Homens não podiam contrariar à votade dos deuses, inexoráveis e exigentes, ao mesmo tempo que as divindades também lhes protegiam.
Édipo foi um dos heróis que bateram de frente com a imposição dos deuses, que acidentalmente (ou não) predisseram (através do oráculo) ser o futuro rei de Tebas também seu algoz. Édipo foi vítima de uma maldição (e por efeito dominó, toda a família, desde Laio) e chega a assassinar seu próprio pai, ainda casando-se com sua mãe. Apesar de não ser um ato cometido conscientemente, o destino havia-se cumprido, e assim, foi este punido severamente para livrar o assombro que cercava a cidade de Tebas. (e neste ponto termina o primeiro livro - Édipo Rei). Já no segundo, Édipo em Colono (somente em ordem cronológica da história), interpreta-se a peregrinação de Édipo, auxiliado por sua filha, Antígona a ter um bom lugar para se proteger. Édipo, já velho, encontra repouso em Atenas, com o famoso Teseu, e lá encontra a "boa morte". Por fim, fechando a trilogia, Antígona mostra o regresso da mesma para Tebas e a punição que esta sofre ao tentar dar um enterro digno a seu irmão, Polinice, que havia sido decretado como traidor da cidade, após uma investida desmedida. No final, a maldição novamente se concretiza, e a tragédia se encerra, mostrando mais uma vez o poder do destino (como dos deuses), e para se eternizar no imaginário não só dos gregos, mas de toda a civilização ocidentalizada.

terça-feira, 1 de março de 2011

Vapt, Vupt: Coletivo

Coltetivo de aviões é esquadrilha (tipo aquela, a da fumaça), e de navio, esquadra. (para ambos pode ser flotilha, quando menores). Ah, quadrilha é de ladrões!

Tem umas complicadas: de borboletas? panapaná (isso caiu em concurso!), de espigas? atilho, de gente ordinária? choldra, de cebolas? Réstia.


Ora bolas! Vamos fazer assim: coletivo de caranguejos então é "um monte de caranguejos", assim "facinho" (eu sei que é facílimo, nada de choldras por aqui!).

Abs!


segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O Bonito e o feio

Bom dia! Mais uma postagem de humor com o NNF (Nós na Fita). Eles são realmente hilários. Em pauta, aspectos da linguagem como tautologia (pleonasmo) e linguagem formal. Assista:




sábado, 26 de fevereiro de 2011

A onomástica (do grego antigo ὀνομαστική, ato de nomear, dar nome) é o estudo dos nomes próprios de todos os gêneros, das suas origens e dos processos de denominação no âmbito de uma ou mais línguas ou dialectos. Nascida na metade do século XIX, a onomástica é considerada uma parte da linguística, com fortes ligações com a história e geografia. (Fonte: wikipédia).

Eis agora um dicionário para que possa consultar a origem de teu nome, e em seguida, para rirmos um pouco, segue uma lista de nomes horrorosos. (Agradecimentos a "http://algunsnomesestranhos.blogspot.com/", "http://bacaninha.uol.com.br/home/mensagens/engracadas/2003/03/nomes_estranhos/nomes_estranhos.html" e "http://recantodasletras.uol.com.br/humor/122617").


                                                                                        Lista de nomes ridículos:

documentada registrada da silva
assumida prometida de souza
maria bastarda dequem
maria enrolada dequal
aparecida donada
maria da delícia dazona
juvenalda datia gulosa
abelarda datóba roxa
orelhuda vesguinha marcondes
Abrilina Décima Nona Caçapavana Piratininga de Almeida
Acheropita Papazone
Adalgamir Marge
Adegesto Pataca
Adoração Arabites
Aeronauta Barata
Agrícola Beterraba Areia
Agrícola da Terra Fonseca
Alce Barbuda
Aldegunda Carames More
Aleluia Sarango
Alfredo Prazeirozo Texugueiro
Alma de Vera
Amado Amoroso
Amável Pinto
Deus É Infinitamente Misericordioso
Deusarina Venus de Milo
Dezêncio Feverêncio de Oitenta e Cinco
Dignatario da Ordem Imperial do Cruzeiro
Dilke de La Roque Pinho
Disney Chaplin Milhomem de Souza
Esparadrapo Clemente de Sá
Espere em Deus Mateus
Estácio Ponta Fina Amolador
Éter Sulfúrico Amazonino Rios (socorro...)
Último Vaqueiro
Um Dois Três de Oliveira Quatro
Um Mesmo de Almeida
Universo Cândido
Valdir Tirado Grosso
Veneza Americana do Recife
Vicente Mais ou Menos de Souza
Vitória Carne e Osso
Vitimado José de Araújo
Vitor Hugo Tocagaita
Vivelinda Cabrita
Voltaire Rebelado de França
Wanslívia Heitor de Paula
Zélia Tocafundo Pinto
jacareana dos lagartos perereca tobias
joana dabanda
felicia sorridentes feliciana
coagida caneta
esperanta gicletes farfalheiras
cárnia acacaueiras
serralha rateada jó
Maria Passa Cantando,
Maria Privada de Jesus,
Maria Tributina Prostituta Cataerva,
Mário de Seu Pereira,
Matozóide,
Meirelaz Assunção,
Mijardina Pinto, 


Este outro site aqui me pareceu com uma fonte bem confiável, prefiro que cliquem e confiram mais nomes lá: 


Por fim, nomes no programa do Jô.

Pérolas - parte I

Olha que se não estudar é perigoso acontecer isso...




Análise do poema: Momento num Café

"Quando o enterro passou
Os homens que se achavam no café
Tiraram o chapéu maquinalmente
Saudavam o morto distraídos
Estavam todos voltados para a vida
Absortos na vida
Confiantes na vida.
Um no entanto se descobriu num gesto largo e demorado
Olhando o esquife longamente
Este sabia que a vida é agitação feroz e sem finalidade
Que a vida é traição
E saudava a matéria que passava
Liberta para sempre da alma extinta."
Neste poema, Bandeira retrata uma típica cena cotidiana. Como era de praxe na poesia modernista, Bandeira mostra que a poesia pode surgir a qualquer momento, sendo concebida nos momentos mais simples do cotidiano. A beleza se esconde nos fatos mais banais, a ternura está nas coisas mais simples. Por sua constante proximidade com a morte. Manuel Bandeira observa este cotidiano como uma coisa querida e distante.

Leitura: Memórias de Um Sargento de Milícias


Memórias de um sargento de milícias é um romance de Manuel Antônio de Almeida. Foi publicado originalmente em folhetins no Correio Mercantil do Rio de Janeiro, entre 1852 e 1853, anonimamente. O livro foi publicado em 1854 e no lugar do autor constava "um brasileiro".
Este brasileiro, Manuel Antonio de Almeida, jornalista brilhante e de origem humilde é um dos grandes autores da Literatura, apesar de ter obra única.
Seu estilo, que incluia o uso de ironias, coloquialismo e suspense narrativo, deram ao livro uma simples e ótima narrativa, além de quebrar tabus em sua época, ao falar da classe média e baixa, deixando de falar do ambiente aristocrático.
Quanto à estrutura,a narrativa se desenrola predominantemente em 3ª pessoa, mas há também registro de 1ª pessoa. O narrador acompanha a história de longe, não participa, mas por vezes é onisciente, e conhece ou insiniua o sentimento de algum personagem, como o sentimento de Luisinha por Leonardinho, por exemplo.
Vale, além, lembrar que o romance, que hoje se enquadra no "hall" dos romances clássicos (de final feliz), foi uma quebra de padrão da época romântica, em que o pessimismo reinava, e os finais eram sempre tristes. Provavelmente isso se deve ao mercado editorial da época, que visava, através dos folhetins, recolher um público-alvo feminino e "aburguesado".
Fato é que a história do jovem Leonardo, sargento de Milícias, caiu no gosto popular da época, e ainda hoje, é muito interessante a agradável, após lidas algumas páginas de um comportamento extremamente irreverente, que mostra, de certa maneira, a malandragem de um carioca sem "ofício nem benefício".
Para mais:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mem%C3%B3rias_de_um_Sargento_de_Mil%C3%ADcias

Resumão de Orações


Bom dia amigos! Vamos ver agora um super-resumo de orações.
Período abrange uma ou várias orações (simples e composto, respectivamente).
Note os períodos compostos por coordenação e subordinação.
Coordenação: Quando as orações são independentes uma da outra.
Podem ser sindéticas (acompanhadas de conjunção) ou assindéticas (sem conjunção).
Subordinação: Quando há uma ou mais orações que dependem de uma outra principal.
Podem ser substantivas, adjetivas ou adverbiais, totalizando 17 casos.
Substantivas - São 6: Subjetivas (suj.), objetivas diretas (O.D.), objetivas indiretas (O.I.), completivas nominais (C.N.), predicativas (pred.) e apositivas (ap.).
*Obs.: A última vem precedida de dois pontos (:); quando assim não vier, lembre-se de que ela é oração substantiva, e não pode ser substituída, portanto, por adjetivo.
Adjetivas - São 2: Restritivas (equivale a adjetivo restritivo) e explicativas (equivale a adjetivo explicativo.)
*Obs.: Diferencia-se da oração substantiva apositiva, pois podemos substituir por adjetivo.
Adverbiais - São 9 (Lembrar[6C,PT,F]): Causal (pois, visto que, porque, etc), Consecutiva ([tão,tanto, tamanho]...que), Comparativa ([mais,menos,tanto]...que, quanto,como, Concessiva (se bem que, ainda que, mesmo se, embora, etc.), Conformativa (como, conforme, segundo), Condicional (desde que, a menos que, etc.), Proporcional (à medida que, tanto mais, etc.), Temporal (quando, assim que, logo que, etc.) e Final (para que, para, porque, etc.)
Então: 6 substantivas (comparadas à análise sintática), 2 adjetivas (são como adjetivos) e 9 adverbiais (são como advérbios)
Por fim, adicionaremos mais uma oração: a intercalada. Esta é isolada das outras e serve como explicação ou ressalva. (Normalmente vem entre travessão)
Espero que gostem!!!
Vamos estudar, olha a globalização, aí, gente!!!
Abraços e boa semana.

As perguntas da Análise Sintática


Bom dia!!!!
Resumo de Análise sintática: as perguntas para acharmos os termos analisados.
Na análise das funções sintáticas, encontramos os termos integrantes essenciais: sujeito e predicado, e os termos acessórios: complemento (verbal[objetos direto e indireto] e nominal), adjuntos (adnominal e adverbial), além de predicativo.
................................Perguntas.....................................
1) O quê (quem) + verbo ? = SUJEITO
Ex.: José correu.
2) Verbo + o quê (quem) ? = OBJETO DIRETO
Ex.: José quebrou a perna.
3) Verbo + prep. + o quê (quem) ? = OBJETO INDIRETO
Ex.: José gosta de Maria.
4) Nome + prep. + o quê (quem) ? = COMPLEMENTO NOMINAL
Ex.: José tinha necessidade de corrida.
5) Verbo de ligação + o quê (ou como, quando, onde) ? = PREDICATIVO DO SUJEITO
Ex.: José continuava forte/hoje/perto.
6) Qual + nome ? = ADJUNTO ADNOMINAL
Ex.: José reprovava a atitude.
7) Verbo + como, quando ou onde ? = ADJUNTO ADVERBIAL
Ex.: José morava longe.
Por enquanto é só.
Abraço! Boa semana!
P.s.: Nem tudo que vc acha certo realmente é. Veja a figura de novo e corrija o erro, caso não o tenha visto...

Voz Passiva: termo agente e paciente


A construção da voz passiva é muito simples e se dá da seguinte forma:
Sujeito (tem que ser PACIENTE*)+ Verbo de voz passiva + objeto direto (tem que ser AGENTE**)
*Sofre a ação verbal
**pratica a ação verbal
Ex.: Marcos ouviu um barulho (VOZ ATIVA, ou seja, sujeito, MARCOS, é AGENTE)[Quem ouviu?]
por
Ex.:Um barulho foi ouvido por Marcos. (VOZ PASSIVA, ou seja, sujeito, que era objeto direto na ATIVA, UM BARULHO, é agente)[O quê foi ouvido?]
Usamos pergunta de sujeito e invertemos a posição (sujeito passa a objeto e vice-versa).
Há dois modos de contrução de voz passiva:
1) Voz Passiva analítica: marcado por locução verbal (verbo auxiliar + principal).
Ex.: Marcos tinha ouvido um barulho.
2) Voz passiva sintética:marcado por verbo na 3ª pessoa(singular ou plural) + partícula apassivadora "se".
Ex.: Ouviu-se um barulho. (sing.)
Ouviram-se uns barulhos (plural)
Obs.: Só podemos construir voz passiva com verbos transitivos diretos, e no caso da passiva sintética, o verbo SEMPRE concorda com seu sujeito (diferente de sujeito indeterminado).
Um abraço e boa semana!

Os termos conectores e transpositores


São conjunções integrantes como o "que", "se" e "como", postas em orações subordinadas( portanto, também chamadas conjunções subordinativas).
Ex.: "Esperamos que todos venham ao baile". (in Bechara, Evanildo, p. 323)
São diferentes de grupos oracionais (conjunções coordenativas) e geram as locuções conjuntivas.
Ex.: "Tudo sairá bem desde que as providências sejam tomadas a tempo". (id., p.324)
Na locução conjuntiva é sempre o primeiro termo que introduz a ideia, ou o valor semântico do elo entre as orações. (como-modo, quando-tempo, onde-lugar, desde-concessão, etc). Já o segundo será o termo de ligação, a conjunção integrante em si.
Quanto significado expandido, devemos atentar aos termos e suas ideias. Celso Cunha, Evanildo Bechara e Adriano Gama Kury postulam no capítulo sobre conjunções (subordinativas). Este último sugere que cada frase tem seu significado. Devemos reconhecer a conjunção e a ideia certa, com o recurso da substituição, em caso de dúvida.
Como exemplo, mostraremos uma questão da PUC(2008):
4. Observe o trecho
O fino suporte de madeira sobre o qual o retrato
foi pintado sofreu uma deformação desde que
especialistas em conservação examinaram a
pintura pela última vez...
Nele, o elemento coesivo “desde que”, mais do
que ligar duas orações, estabelece uma relação
de sentido entre elas. Dentre as alternativas
abaixo, assinale aquela que indica a relação de
sentido estabelecida pelo “desde que” no
referido trecho.
A) condição
B) causa
C) concessão
D) proporção
E) tempo
Pois bem, no gabarito está marcado a alternativa D) (proporção).
Mas, em consultas à gramáticas e sites, as únicas formas que encontrei foram:
à medida que, ao passo que (Em Bechara), à proporção que (Terra), quanto mais, quanto menos, tanto mais e tanto menos.
Portanto, não achei "DESDE QUE" como denotando relação de proporção.
Apesar de ser uma questão aparentemente gramatical, coloquei esta questão aqui em pauta, justamente por este tipo de oração estar relacionada a elementos de coesão, e acho também se tratar de uma questão semântica.
A partir das substituições feitas, temos duas situações:
1) A relação de sentido de temporalidade é evidente, como se percebe se fizermos uma inversão:
- Desde que/A partir do momento que especialistas em conservação examinaram a pintura pela última vez, o fino suporte de madeira sobre o qual o retrato foi pintado sofreu uma deformação...
2) A relação de proporcionalidade existiria também, admitindo-se que a locução "desde que" tenha também sentido proporcional, ou seja, inicie uma "oração subordinada em que é mencionado um fato realizado ou para realizar-se simultaneamente com o da oração principal", de acordo com Celso Cunha.
- Desde que/À medida que/À proporção que especialistas em conservação examinaram a pintura pela última vez, o fino suporte de madeira sobre o qual o retrato foi pintado sofreu uma deformação...
.
Entretanto, este segundo caso é uma ampliação, de natureza semântica, do sentido tradicional da locução "desde que", associada a noções de tempo, espaço e condição. Não sei se, do ponto de vista "gramatical", ela seria aceitável. Em caso positivo, a questão resultaria inconsistente com o enunciado, pois há duas possibilidades assinaláveis, e não uma, como é informado.
Assunto postado, com considerações de Marcela a comunidade do orkut, Linguística:
http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=674073&tid=5325146602456130113&na=4
Boa semana!!!
Espero que gostem!

Processo de formação das palavras: pesquisa rápida

Oi Galera!
Vai agora rápido dicas para processo de formação das palavras:
São dois processos: DERIVAÇÃO & COMPOSIÇÃO
O primeiro deriva palavras a partir de uma única, enquanto na segunda, estamos falando de duas palavras juntas. Observe as classificações de cada processo e os exemplos.
DERIVAÇÃO:(maísculas são os morfemas)
1) Prefixal ..........> INfeliz
2) Sufixal............> FelizMENTE
3) Prefixal e sufixal...> INfelizMENTE
4) Parassintética.......> REpatriADO
5) Regressiva (muda a classe e perde)........> Lutar (verbo) , Luta (substantivo)
6) Imprópria (muda classe sem perder nada) ........> O alvorecer da madrugada...
Então se liga!!!.......> Imprópria vence a regressiva, que PERDE. (ajuda a memorizar)
COMPOSIÇÃO:
1)Justaposição (é JUSTO!!!ou seja, sem tirar nem por)........> passatempo/couve-flor
2) Aglutinação (tudo junto e misturado [Deus, isso é Latino!!!])....> planalto (plano+alto).
Bem...por hoje é só. boa semana!

Grandes Autores: Tomás Antonio Gonzaga


Chile, ou seria Minas?
Com certeza o segundo! É a sátira de um poeta/jurista aparentemente valente e totalmente apaixonado. Exagero talvez, mas o fato é que a história tende a apontar TOMÁS ANTONIO GONZAGA como escritor deste texto de gênero epistolar.
Para comentar sobre o livro, devemos remontar a história da época: a BIOGRAFIA do autor e a CONJURAÇÃO MINEIRA.
É certo que o autor nasceu em 1744, e com a morte da mãe portuguesa, mudou para Pernambuco com o pai brasileiro. Depois foi para a Bahia, estudou na escola de jesuítas, indo mais tarde para Lisboa estudar Direito.
De volta em 82, vira juiz de Vila Rica(OURO PRETO). Portanto, vive o período conturbado entre colônia e colonizado, e o episódio marcado como DEMANDA,em 85. Nesse tempo o governador de Minas era ainda o sr.Luís da Cunha Menezes. Este, sob o pseudônimo Minésio Fanfarrão, é o protagonista da sátira de CARTAS CHILENAS. Um livro de denúncia da corrupção do governo deste, lançado entre 87 e 88. Alguns pseudônimos foram adotados no livro, a entender principalmente:
Portugal=Espanha; Minas=Chile; Vila Rica=Santiago; Menezes=Fanfarrão; Gonzaga=Critilo
Agora, sobre a demanda, esta foi decretada pela coroa portuguesa a fim de elevar a taxação compulsória de ouro que a capitania deveria entregar àquela. A medida foi ultrapassada em 1500 kg. Isso revoltou ruralistas, intelectuais e militares da capitania, fazendo-os conspirar. Dessa conspiração participaram célebres figuras, e dentre elas o poeta e jurista GONZAGA. A manifestação ficou conhecida como CONJURAÇÃO MINEIRA, mas fracassou.
Inspirados nos modelos iluministas, e sob o estandarte do dístico apontado como sendo de Virgílio, "LIBERDADE AINDA QUE TARDIA", o movimento acabou em 89, por denúncias. Todos negaram o crime de conspiração, chamado de "lesa-majestade", menos um, o chamado "TIRADENTES".
Gonzaga e Tiradentes são enviados para a Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro. Aquele é absolvido de morte, por intermédio da rainha D.Maria I, mas não este. Assim, o governo do Visconde de Barbacena contém a revolução, mas nunca apagará seu estandarte.
Logo, Gonzaga é mandado para Moçambique, para o degredo, e lá, ainda se casa com Juliana Mascarenhas, tem filhos, lança mais poesias, e em 1810 falece.
Enfim, história e literatura: nunca vai faltar o que contar! é o Brasilllllll!!!!

Grandes Autores: Gregório de Matos Guerra

A vós buscando vou!
Gregório de Matos Guerra foi uma figura muito polêmica, e viveu o drama barroco. O homem barroco vivia a filosofia maniqueísta de céu x inferno, alma x carne, luz x sombra...
Convém falarmos da vida de Gregório de Matos. Nasceu em Salvador à 23 de dezembro de 1636 e seguiu estudos mais tarde para cânone, formando-se com 27 anos. Vai para Portugal estudar em Lisboa e de volta ao Brasil assume cargo de juiz da Sé, em Salvador, depois é nomeado desembargador e depois tesoureiro-mor. Ali cria muitas inimizades a partir da confecção de seus poemas extremamente SATÍRICOS.
É dessa época que ganha o apelido de "Boca do Inferno", pois começa a satirizar não só padres, freiras, a igreja em geral, como toda a sociedade baiana. Ganha um severo inimigo, o frei João da Madre de Deus. Este tentava o obrigar a usar a batina, mas o Boca do Inferno se recusava.
Logo, virou inimizade do governador baiano Coutinho, por suas sátiras, e sofreu ameaças. Assim, em 1694, mudou-se para Angola. Lá, ajuda o governo local a combater revoltosos e ganha direito de voltar ao Brasil. Porém, direciona-se à Recife e lá se instala, mas não por muito tempo, pois contrai uma febre dessa viagem de volta e morre, em 1695.
Porém, o grande gozador da sociedade corruptora baiana saiu dessa para uma melhor não sem antes fazer sua última grande piada: invocou dois padres para comparecer em seu leito de morte. Antes de morrer, pede que os padres fiquem um de cada lado e declara: "Morrerei como Jesus na cruz, ao lado de dois ladrões".
Assim encerra-se a vida do maior poeta barroco brasileiro. Grande gênio das sátiras, odiado por uns e amado por outros. Esse é o contraste barroco.

Grandes Autores: Jorge Amado e os "Capitães da Areia"


Biografia do autor e comentários do livro.
Literatura: ficção???
Reais fatos e um retrato bem-feito dos garotos baianos marginalizados e rejeitados pela sociedade. Capitães da Areia faz parte de um dos 49 livros amadianos e traz um viés muito político e social, característico dos romances de 30.
Vejamos a breve biografia do autor: Nasceu numa fazenda próxima a Itabuna - BA, em 1912. Sua família mudou-se logo para Ilhéus para evitar a varíola.
Foi para o Rio de Janeiro estudar direito, cursando na Faculdade Nacional do Rio de Janeiro (a UFRJ). Este local era polo para discussões políticas e artísticas, logo passa a comunista. Torna-se jornalista, já escreve textos, publica, mas nunca deixa de estar envolvido com os comunistas. Por isso várias vezes fica exilado, como em 41 e 42, na Argentina e Uruguai.
Em 45, torna-se deputado federal pelo PCB (Partido Comunista Brasileiro).
Casou-se com a escritora Zélia Gattai.
Fica exilado mais algumas vezes (Paris, 48 a 50 e Praga, 51 a 52), mas já é um autor mundialmente famoso e muito traduzido.
Em 90 sofre um baque nas finanças, e vive já na fase das sátiras de costume (Tiêta e adaptações para TV).
Em 6 de agosto de 2001, aos 88 anos, morre.
O livro: romance social urbano.
Capitães da Areia, lançado em 37, mostra o drama social vivido por grupos enormes de garotos que vivem na Bahia e são marginalizados. São garotos entre seis e 15 anos que roubam, fumam e armam golpes contra a população, e são por isso caçados pela polícia.
É subdividido em três importantes partes: Sob a Lua, num velho trapiche abandonado, Noite da grande paz, da grande paz dos teus olhos e Canção da Bahia, Canção da Liberdade. Na primeira parte destaca-se a ambientação do lugar e as condições em que os garotos vivem, além da caracterização de alguns personagens, como o protagonista Pedro Bala, o malandro Gato, o perverso Sem-Pernas, o intelectual professor e outros. Além disso, nessa parte mostra-se também alguns aliados dos meninos (como o padre e o dono do carrossel). Na segunda parte, o destaque é o aparecimento de uma menina: Dora. Inicialmente quase foi estuprada, mas após a intervenção de Bala, João de Deus e o professor, torna-se intocada. Vira "mãe", "irmã", e por fim, "noiva" de Bala. Bala muda sua atitude e apaixona-se, mas nesta parte alguns fatos alteram o destino dos personagens, que se desencontram. Na última parte, Bala vê os capitães da areia se separando, e seus amigos partindo para rumos diferentes. O destino prevê um fim deste grupo, mas será que é assim mesmo que acontece?
Não percam este livro, pois é um dos melhores da nossa Literatura.
Abraços!

Sobre a nossa língua portuguesa

Boa noite!
Gostaria de iniciar a postagem reiterando os objetivos almejados: 1) Compartilhar textos e afins sobre a matéria de Língua Portuguesa; 2) Usar este como ferramenta de tira-dúvidas de alunos; 3) Postagens de textos lúdicos, humorísticos e afins a fim de entreter, sem deixar de lado, no entanto, nossa abordagem à afamada e laboriosa Língua Portuguesa.
Observemos nosso primeiro texto, no gênero poesia, do poeta português Eugênio de Andrade:

Lírica & Boas-vindas!
Países da LP
O SAL DA LÍNGUA
Escuta, escuta: tenho ainda
uma coisa a dizer.
Não é importante, eu sei, não vai
salvar o mundo, não mudará
a vida de ninguém - mas quem
é hoje capaz de salvar o mundo
ou apenas mudar o sentido
da vida de alguém?
Escuta-me, não te demoro.
É coisa pouca, como a chuvinha
que vem vindo devagar.
São três, quatro palavras, pouco
mais. Palavras que te quero confiar,
para que não se extinga o seu lume,
o seu lume breve.
Palavras que muito amei,
que talvez ame ainda.
Elas são a casa, o sal da língua.
De: Eugénio de Andrade. Seleção, estudo e notas de Arnaldo Saraiva. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.
Para encerrar, cumprimento meus amigos e faço uma alusão à sátira do descobrimento:

Abordagem sobre Bechara: professor e gramática

Boa noite! Postando mais algumas anotações sobre gramática: Evanildo Bechara sobre períodos, orações, coordenação e subordinação.
Mas antes, um trecho de uma entrevista do mesmo:
VM – Na sua opinião, no Brasil de hoje, vale a pena ser professor?
EB – Ser professor vale a pena em todos os momentos de uma sociedade. Só lamentamos é que a sociedade e os seus representantes nas posições de comando não tenham tentado executar uma política de educação que estimule a colaboração de mais jovens, preparados e estimulados ao exercício do magistério. Todavia, a sociedade caminha por uma trilha tão perigosa hoje em dia que a pouco e pouco se vai convencendo de que só pela educação, no sentido amplo da palavra, encontrará uma saída honrosa e um futuro promissor.
Mais em:  #mce_temp_url#
Espero que sirva para a turma estudante de Letras ou outros.
Abraço!
………………………………………………………….
Período: 1) simples: “Encerra uma declaração” – Ex.: Ontem fomo ao cinema.
2) composto: “Encerra duas ou mais orações” – Ex.: Ontem fomos ao cinema, mas hoje apresentamos todos os deveres de casa.
Orações: “se caracterizam pelo seu sentido ou pela sua forma.” O sentido, aqui, depende de sentido completo, enquanto forma corresponde à oração dividida em “sujeito x predicado” (grifo meu).
Ex.: Começaram a aulas (1 oração)
Desejo que as aulas comecem (2 orações)
“se Desejo não tem sentido completo, apresenta sujeito e predicado”.
Orações independentes e dependentes.
As independentes são as de sentido completo. Ex.: Saímos cedo e voltamos na hora marcada.
As dependentes são as estruturadas pela forma. Ex.: Espero que sejas feliz.
Sintaticamente, “Independente é a oração que não exerce a função sintática de outra a que se liga” e “Dependente é a oração que exerce a função sintática de outra a que se liga e vale por um termo sintático que tem como núcleo um substantivo, adjetivo ou advérbio”.
Classificação das orações quanto à ligação: conectivas e justapostas.
Conectivas são as que se “prendem” às anteriores por certas palavras que indicam ligação, ou seja, as conjunções e os pronomes relativos.
Ex.: “As flores e as mulheres enfeitam e guarnecem a terra” (Marquês de Maricá).
“A experiência que não dói pouco aproveita” (id.)
As conjunções (coordenativas ou subordinativas) podem passar expressivas ideias de: 1) simplicidade, 2) ênfase ou 3) correlação. Vejamos:
1) Conjunção coordenativa:“Estuda ou brincas”.
2) Idem, mas enfaticamente:“Ou estuda ou brincas”.
3) Oração subordinada adverbial: “Ele é tão inteligente quanto o pai”.
Tipos de orações independentes: coordenadas e intercaladas.
Coordenadas: “(…) série sintaticamente equivalente ligadas por conjunção coordenativa ou mera justaposição (coordenadas assindéticas)¹”.
Intercaladas: “são aquelas que, não pertencendo propriamente a sequência lógica das orações do período, aí aparecem como elemento adicional que o falante julga ser esclarecedor”.
Tipos de orações dependentes: subordinadas.
Sempre exerce uma função sintática de uma oração principal.
Substantivas
São estas: subjetivas, objetivas diretas, objetivas indiretas, apositivas, completivas nominais e predicativas.
Conectivas e justapostas
A primeira vem ligada por conjunção. A segunda, as justapostas.
Obs.: Aí aparecem as conjunções integrantes, estas ligadas à oração principal. São: que (nas declarações de certeza) e se (nas de incerteza). Há casos específicos de as conjunções gerarem casos pleonásticos ou se omitirem. Veja as exemplificações, respectivamente:
“O meu amor me disse ontem que eu que andava coradinha” (Mil Trovas, ed. A. de Campos e A. de Oliveira) ou
“Antes Deus quer que se perdoe um mau, que (quer que) um bom padeça” (Antonio Ferreira)
Adjetivas
“Podem ser restritivas ou explicativas conforme sua missão no período”.
Subordinação concorrente: oração equipolente. Subordinação decorrente: mais de uma oração principal.

Gramático
Cadeira na ABL