sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Aventuras-Solo: Para distrair, jogue!

http://www.dj.com.br/tuba/s_trev00.htm

http://ziprpg.tripod.com/rpg/aventura.htm

http://tavernadoelfo.blogspot.com.br/2010/02/aventura-solo-floresta-da-destruicao.html

http://blogdoreco.blogspot.com.br/2009/04/serie-de-livros-jogo-aventuras.html

Etimologia: leigo

Caros amigos do 1º ano!

Mais palavras: Leigo e laico!

Na aula vimos estas palavras, e elas são da mesma origem, como bem notado pelo amigo Diego.

Veja no site sobre etimologia a origem da palavra. (explicação)

Abs.!

O mago moderno das palavras

Já se perguntou: Quem sou eu? Por que a vida é tão curta? Qual o limite do ser humano? Qual o grande prazer da vida?

Talvez estas sejam algumas perguntas que perspassaram na mente de Fernando Antonio Nogueira Pessoa, ou simplesmente Fernando Pessoa.

Poeta de vários heterônimos (personalidades poéticas diferentes), tais como: Alberto Caeiro, Ricardo reis, Álvaro de Campos, Bernardo Soares e "ele" mesmo, o artista teve grande importância para a Literatura porguguesa e rendeu grande contribuição à nossa Literatura brasileira modernista.

Teve envolvimento com a "Hermetic Order Golden Dawn" , onde fez amizade com o bruxo, Aleister Crowley, este muito admirado por Paulo Coelho, o best-seller de nossas estantes brasileiras.

O heterônimo Ricardo Reis tem estreita relação com os ideais da escola literária conhecida como Arcadismo ou Neoclassicismo. Percebemos isso nas poesias abaixo:

    Para ser grande, sê inteiro: nada
    Teu exagera ou exclui.
    Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
    No mínimo que fazes.
    Assim em cada lago a lua toda
    Brilha, porque alta vive.


    Ricardo Reis, 14-2-1933
     .............................................
    Tão cedo passa tudo quanto passa!
    Morre tão jovem ante os deuses quanto
                            Morre! Tudo é tão pouco!
    Nada se sabe, tudo se imagina.
    Circunda-te de rosas, ama, bebe
                            E cala. O mais é nada.
     
    op. cit.
     
    Nota-se no texto 1, de início a crítica quanto à forma, do estilo Barroco, o dualismo/desequilíbrio do poeta seiscentista: "nada/ teu exagera ou exclui". Daí surge o equilíbrio, a "aurea mediocritas", do Arcadismo. No segundo texto, temos a referência aos deuses, característica neoclassicista (politeísmo dos mitos gregos). Percebemos também a teoria do relativismo, do sofista Protágoras, no trecho: "Nada se sabe, tudo se imagina", onde se explica a efemeridade da vida, e o estado de faltas de "verdades".

    Um abraço às turmas 1001 e 1003 do I.E., e para a aluna Justem um salva, pois à ela é que este artigo foi rendido, visto que ela sugeriu este tema.
     
  • http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/resumos_comentarios/t/tao_cedo_passa_tudo_poema
  • http://www.insite.com.br/art/pessoa/ficcoes/rreis/414.php 
  • Revista Discutindo Literatura. Ano 1, nº 2. Ed. Escala.