sexta-feira, 18 de março de 2011

Quem vai ficar com Sinérese?

Não, não é nome de uma dama de filme de comédia tampouco seria sua equivalente, a Diérese, uma musa de um Da Vinci, Monalisa, ou uma Gioconda. São sim, a Sinérese e a Diérese, fenômenos ocorridos nos encontros vocálicos, respectivamente nos hiatos e ditongos, onde estes assumem novo valor: hiato vira ditongo, e vice-versa.

Um exemplo de Sinérese: su -a -ve > sua-ve . (vogal vira semivogal, ou seja, hiato vira ditongo);

Um exemplo de Diérese: trai-ção > tra-i-ção (semivogal vira vogal, ou seja, ditongo vira hiato).


No nome Luisa/Luiza, temos um caso de diérese, pois temos "Lui-sa" (ditongo crescente), que torna-se "Lu-i-za" (hiato). Ocorre ainda a mudança de grafia, que gera estas variantes, grafado com "s" e com "z", respectivamente, pois, depois de ditongo crescente escreve-se com "s".

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