A história da humanidade é marcada por grandes feitos. O homem, como ser histórico, promove desenvolvimento e sonhos.
Eis alguns conceitos:
Desenvolvimento: é um processo dinâmico de melhoria, que implica uma mudança, uma evolução, crescimento e avanço. Pode, além de diversos modos, ser sustentável.
Sonho: O sonho é, para a ciência, uma experiência de imaginação do inconsciente durante nosso período de sono.
Homem: Um homem é um ser humano, animal bípede, da ordem dos primatas e pertencentes à subespécie Homo sapiens sapiens.
O homo sapiens sapiens, além de bípede, e da ordem dos primatas, é dotado de inteligência, padronizada e classificada pelo homem por QI.
QI é abreviação para Quociente de inteligência e corresponde a uma medida matemática obtida por meio de testes desenvolvidos para avaliar as capacidades cognitivas (inteligência) de um sujeito, em comparação a seu grupo etário. A medida do QI é normalizada para que o seu valor médio seja de 100 e que tenha um determinado desvio-padrão, como 15, por exemplo.
O QI de um homem mediano é entre 90 – 109.
A inteligência se desenvolve com estudo. Um ser humano, da ordem dos primatas, muito estudado e inteligente, é consequentemente muito admirável. Um modelo fidedigno deste tipo de homem é o professor.
Professor é um ser humano, bípede e teoricamente inteligente, da ordem dos primatas, que ensina uma ciência, arte, técnica ou outro conhecimento. É o mesmo também que antigamente costumava receber frutas como presentes.
Um mesmo ser humano mediano que tenha QI mediano ou mais, que esteja envolvido com história, desenvolvimento, sonhos, ciência, arte e técnica, da mesma forma pode perfeitamente arrumar um trabalho, podendo logo assim dizer-se trabalhador.
Trabalhador é adjetivo no gênero masculino, proveniente da raiz latina “Tripalium”, e significa: Aquele que ama o trabalho; ativo, diligente, laborioso. Pessoa que trabalha; empregado, operário.
O trabalhador gera trabalho, que por sua vez gera benefícios aos humanos, desde que trabalhem então.
Se trabalham, os humanos têm benefícios, se não trabalham, portanto, não os têm. Ao contrário, têm malefícios. A ociosidade gera desemprego, violência, mortes etc. Como diz o ditado: “Mente vazia é oficina do Diabo”.
Para não ficarem na ociosidade, os humanos trabalhadores, da ordem dos primatas, precisam de benefícios. Se não os têm, buscam-lhe. E isto é alcançado através da greve.
Greve é a cessação coletiva e voluntária do trabalho realizada por trabalhadores com o propósito de obter benefícios, como aumento de salário, melhoria de condições de trabalho ou direitos trabalhistas, ou para evitar a perda de benefícios.
A greve normalmente é organizada por sindicatos, e não raro, envolve a política.
Sindicato é uma agremiação fundada para a defesa comum dos interesses de seus aderentes e política é conceituada como arte ou ciência da organização, direção e administração de Estados ou nações.
Uma nação, por sua vez, é representada através de um elemento em comum: uma bandeira.
Bandeira é um tecido feito de pano, costurado por humanos da ordem dos primatas, inteligentes e trabalhadores, e aquela, por sua vez, define classicamente o símbolo representativo de um estado soberano, país, município, intendência, província, organização, sociedade, clã, coroa, reino, ou seja, de todo ente constituído classificado por nação.
O ser bípede, humano, da ordem dos primatas, inteligível, dotado dos dons da costura ou não, sindicalista, trabalhador/operário, grevista, que faz parte de uma nação, e ainda dotado de discernimento, nos faz lembrar da bandeira que carrega, e das lutas. Assim, a bandeira sempre será relacionada e representada através de uma cor: a vermelha.
Vermelho é a cor do sangue. O ser humano a percebe devido a suas células nervosas que a traduzem ou convertem-no em estímulos elétricos, processo que resulta na visão.
Vermelho e Bandeira nos dão uma visão das tantas lutas e greves que já aconteceram na história. O vermelho também nos lembra a cor da pimenta.
Pimenta, de nome científico “pseudocaryophyllus”, é o nome comum dado a várias plantas, seus frutos e condimentos deles obtidos, de sabor geralmente picante. Ela não possui QI, por não ser humano, nem é da ordem dos primatas, porém pode vir a ser usada por estes primatas, na forma de temperos, ou ainda, em forma de spray, por humanos policiais trabalhadores contra humanos professores também trabalhadores. Mas tudo poderia ser evitado, se a ordem não viesse a mando de políticos não-trabalhadores.
O homem inteligente, que é histórico, desenvolve-se, é trabalhador, organiza-se, protesta, costura bandeiras, possui células nervosas, pode ainda, usar desta pimenta, como já foi dito, para fazer quitutes. Um deles pode ser o bolinho de queijo apimentado.
Além de levar ½ xícara de chá de pimenta-do-reino, o bolinho leva também a mesma quantidade de queijo parmesão e prato, ralados. Parece ser uma delícia! Mas perigoso para os humanos com hemorroidas. (Eis o frame do vermelho novamente, mas voltemos ao queijo!).
Estes maravilhosos bolinhos de queijo, feito por humanos, seriam, indubitavelmente, muito apreciados também pelo grupo dos roedores.
Os roedores, do latim científico “Rodentia”, constituem a mais numerosa ordem de mamíferos com placenta, contendo mais de 2000 espécies, o que corresponde a cerca de 40% das espécies da classe dos mamíferos.
Então, ambos, humanos e roedores, são mamíferos, mas ambos não são bípedes, nem da ordem dos primatas, só os humanos assim os sendo.
Dentre um grupo gracioso de roedores estão os preás. Recordei-me deles devido ao livro “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos, humano inteligente. Voltando aos preás, por diversas vezes são eles chamados de bichinhos fofinhos, ou porquinhos da índia, mas com nome científico de “Cavia aperea”, apresentam também algumas semelhanças e diferenças em relação aos humanos: apesar de serem mamíferos, não são bípedes ou da ordem dos primatas, não possuem o QI de humanos e não fazem greve, tampouco bandeiras. Mas são altamente domesticáveis. (como os humanos)
No entanto, o que nos difere de um “Rodentia” do tipo “Cavia aperea”, é fundamentalmente, a nossa capacidade de raciocínio.
Na vida, para discursarmos, precisamos de argumentos, pois em tudo há intencionalidade (a mesma dos homens inteligentes envolvidos com política, mas que nem sempre, ou quase nunca trazem benefício para o povo, e este é geralmente taxado com QI bem abaixo daqueles). Então, do raciocínio, temos a máxima: “-Penso, logo existo!”, de Descartes, outro humano inteligente. E se o humano existe, o humano pensa, mas isto hipoteticamente.
Ao passo que pensa, o mesmo humano que é da ordem dos primatas, costura ou faz bolinhos de queijo é perfeitamente capaz de formular uma tese.
Tese é uma proposição intelectual. Hoje é principalmente o trabalho acadêmico que apresenta o resultado de investigação complexa e aprofundada sobre tema mais ou menos amplo, com abordagem teórica definida. Seres humanos podem elaborar este tipo de tese, mas precisam ser acadêmicos, cursando faculdades, apesar disto não provar suas inteligências. Mas falamos aqui de tese como idéia tão-somente.
Na dissertação argumentativa mais formal, o desenvolvimento apresenta uma subdivisão, contrária à tese, que é a anti-tese, ou Antítese, na qual se refutam possíveis contra-argumentos que possam contrariar certa tese ou as provas dela. Assim, são as teses contrárias.
Contrariedade é um substantivo primitivo e feminino que significa “oposição entre duas coisas.”. Logo, Sempre que houver contrariedade, haverá discordância entre humanos. Um diz uma coisa, e o outro tem o direito de não concordar, por achar INJUSTO.
Por fim, os humanos, independentemente de serem bípedes, inteligentes, costureiros, nativos, históricos, grevistas, operários, científicos, artistas, técnicos, teóricos, professores, policiais ou políticos, merecem respeito. Pois, esse é o tipo de palavra que não necessita de definição, e que todos devem saber utilizá-la durante suas vidas, sua história. Além de olharmos os humanos com respeito (e também os preás, claro!), devemos saber respeitar aqueles que lutam pelo que acreditam, e nas palavras de Ruy Barbosa, outro humano inteligente: “Maior que a tristeza de não ter vencido é a vergonha de não ter tentado”.
Por Rafael Rochê
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